Buscando informações sobre Identidade x Consciência
“O tempo não passa.” (Tempos e espaços do ser)
“Aqui convergem todos os tempos. Agora contém todos os lugares.”
“(…) não há nada a esperar, nem nada a atingir. Estamos aí. Já estamos aí. Estamos aí desde sempre.” (p. 77)
O capítulo da Identidade
“Abandone para sempre as opiniões que os outros têm de você. Afaste-se completamente das imagens e representações que você faz de si mesmo. Abandone totalmente qualquer ideia de mérito ou culpa, de inferioridade ou de superioridade. Não há nada a ‘provar’, nem para si nem para os outros. Pare de perguntar quem é você é. A identidade é uma sujeição: você só é manipulado porque forjou uma imagem de si mesmo. A identidade é uma prisão. Saia do labirinto da identidade.” (p. 87)
A consciência habita o tempo presente e pode estar em todos os lugares com variadas facetas de si mesma. A consciência não se aniquila diante da identidade é estar eterno e a percepção do todo contido em si mesma. Micro e macrocosmos. Enxergar isto é estar consciente ou como defende o autor, Pierre Lévy, “estar presente”.
Às vezes, estar presente significa conectar-se a um “avatar”, uma energia, uma história na linha do tempo e do espaço, lançando-se no multiverso das identidades.
O que é a meditação do “EU SOU”? É a busca da conexão com todo e todas as possibilidades de si mesmo. Quase que como uma busca bioquímica na biblioteca da nossa memória celular e ancestral, conhecida como inata.
Em seu livro “O que é Virtual”, Pierre Lévy indica o psiquismo como fonte de informações sobre esta inata:
“Simetricamente, a vida psíquica manifesta-se como um fluxo dos afetos.” (p. 105)
A memória das células está conectada ao coração ou aos afetos para os quais este coração direciona suas pulsações. Compreender estas informações que nunca foram palpáveis para nós é um desafio para a ciência da atualidade que busca simular a consciência humana em ambientes digitais.
A egrégora compreendida
“Tal como atestam a mitologia, os contos e toda literatura, a família é o lugar privilegiado de ação da maldade.” (p. 127)
Então, a egrégora na qual nos encontramos não diz respeito ao lugar, mas sim, sobre os atores, a família materializa estas personagens que animam afetos e referências com os quais nossos corações vibram.
Consciência
“Desconfie dos mortos-vivos.
A negligência, o caminho da mente.
Os vigilantes nunca morrem.
Os negligentes vivem mortos.
DHAMMAPADA” (p. 128)
(…) E, a luz dos amantes me despertou, me libertou e me trouxe a solidão verdadeira e necessária. A solidão do encontro com meu verdadeiro amor. (Hermafrodita do caduceu, o anjo com dois sexos/O ser completo).
Sense8: conectar-se com outras consciências por meio do acesso à fonte. (A fonte é tal qual uma malha neuronal que percebe, absorve e suporta o TODO – sensível ou percepção máxima do que poderíamos chamar de “psiquismo integral”)
A única chave para a fonte é a pureza do amor. Então, nos tornamos anjos no sentido simbólico e psíquico.
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