A Fonte

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A Fonte
Ana Almeida*

Até agora, limitei-me em relatar sobre algumas impressões e situações do meu cotidiano que me trouxeram até esta jornada de busca do conhecimento.
No texto “O Fruto da Sabedoria” quis esclarecer o que me levou ao esquema que trata sobre os graus da informação que poderiam nos levar até o “psiquismo integral”; tema defendido por Pierre Lévy em seu livro “O que é o Virtual” – e, sobre o qual faço referência em alguns textos deste blog.

Evidentemente que estou relatando a minha própria jornada e, a partir dela, quero compartilhar possíveis pontos em comum com os colegas que se interessam pelo assunto.

Sou uma profissional da informação e amo esta profissão que, como muitos sabem, não traz gratificações em forma de fama ou celebridade mas nos torna responsáveis pelos registros, pela manutenção e organização da biblioteca (física ou digital) e nos torna também responsáveis pela recuperação destes acervos para os que se ocuparem deles.
Como uma amante e profissional da informação – sem deturpação dos significados expressos na frase anterior! – sei bem que deveria inscrever estes trabalhos como projetos acadêmicos ou trabalhos científicos. No entanto, preciso confessar aos meus pouquíssimos leitores que os conhecimentos dos quais estou falando neste blog são tão milenares e populares que só teria o trabalho de repetir outras histórias já tão difundidas na internet.

Enfim, quando um pesquisador se arvora em dissertar sobre “o conhecimento” – o que já é uma ousadia – deve ter por referência tratados milenares relativos à pré-história, a história, a cultura e a ciência. As tecnologias que desenvolveram-se depois destes passeios na linha do tempo, podem ser um substrato do que pretendemos chamar “conhecimento”.

Somos seres humanos experimentando a consciência e por meio de processos bioquímicos em nossos DNA´s podemos experimentar a expansão de certos atributos psíquicos por meio do acesso à informação. Esse fenômeno não é estritamente religioso, nem unicamente intelectual. Pode-se imaginá-lo espiritual, porém não temos indícios suficientes para compreendê-lo desta maneira perante os métodos científicos que conhecemos.

O que nos faz acreditar numa evolução como o “Trans-humanismo” ou a evolução por meio de mutação e manipulação genética, já nos foi dado há séculos. Tratamos dessas evoluções da consciência em vários grupos e culturas com nomes diferentes tais como: Merkabah, Evolução Espiritual, Meditação Transcendental, Psiquismo, etc.

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O fato de sermos corpos biológicos que podem funcionar como máquinas de processamento de informação e energia é conhecido e registrado pela ciência há séculos.

Portanto, o percurso psíquico que cada ser humano faz para alcançar o psiquismo é que é singular e intransferível porque a consciência é individual mesmo quando o percurso é igual para dois, três ou mais.

O ato de compartilhar é um exercício que enriquece, não apenas a própria experiência, como também pode ajudar outros.

As lições que a Ciência da Informação têm dentro desses estudos nos colocam no campo da Comunicação que se torna um gerador de “energia” vital. A palavra escrita é um projetor de energia. Cada sílaba, cada letra têm uma frequência e, unidas, formam outras frequências energéticas. Textos , tratados sobre “O poder do Verbo” há séculos já nos ensinavam sobre esta questão.

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E, nós ainda não absorvemos este viés do conhecimento sobre o poder da palavra. Somos aprendizes negligentes, pouco atentos aos detalhes.

Sendo assim, todos somos fonte. Fonte de conteúdos que se organizam em forma de palavras escritas, faladas, expressas em nossas faces e gestos – arquivados em nossos celulares, computadores, perfis de redes sociais, agendas e diários e até faturas de cartões de crédito.

Agora, somos chamados ao longo processo de “iniciação” ou educação de nossos poderes de comunicação. Quando ultrapassarmos os limites do que esperamos que seja a Sociedade do Conhecimento, teremos que ter domínio sobre certos efeitos causados por esta “energia” que propagamos.

Por isso, o conhecimento nos exigirá a cada novo dia, algo mais, algo que jamais imaginávamos oferecer uns aos outros.

A combinação rápida, ou seja a síntese bem apurada, de tudo que sabemos, a intuição, a percepção aguçada do TODO. Isso só será possível com nossas conexões pessoais e sensíveis

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REFERÊNCIAS NOS HIPERTEXTOS DO BLOG! 😉 

 

Publicado por Ana Paula Sena de Almeida

Eu tenho insights! ;-) www.apsaprojetos.com

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